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Deus ou Nada

Robert Sarah (com Nicolas Diat)

Nesta fascinante entrevista autobiográfica, Robert Sarah, um dos mais desassombrados cardeais da Igreja Católica, dá um testemunho ímpar da sua fé e comenta muitos dos acontecimentos, desafios e controvérsias das últimas décadas. A missão da Igreja, a alegria do Evangelho, os Papas, o mundo moderno, África e o Ocidente, a moral, a verdade, o mal e Deus – sempre – são alguns dos temas que o cardeal aborda com grandes clareza e sabedoria 

O cardeal Robert Sarah nasceu e passou a sua infância na Guiné-Conacri, no seio de uma família coniagui. Inspirados no exemplo dos missionários espiritanos, que tanto se sacrificaram para levar a fé católica até à sua aldeia remota, os seus pais converteram-se ao catolicismo. Robert fez o discernimento da sua vocação para o sacerdócio e entrou para o seminário muito novo mas, devido à perseguição movida contra a Igreja pelo Governo ditatorial de Sékou Touré, um dos mais sanguinários de África, prosseguiu os seus estudos longe da terra natal, em França e no vizinho Senegal. Licenciado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, doutorou-se depois em Sagrada Escritura pelo Studium Biblicum Franciscanum de Jerusalém. 

Em 1979, aos 34 anos de idade, Robert Sarah tornou-se o bispo mais novo da Igreja Católica, quando João Paulo II o incumbiu de presidir ao arcebispado de Conacri. O seu antecessor tinha sido preso pelo Governo marxista da Guiné, que o manteve detido durante vários anos. Quando o arcebispo Sarah correu o risco de ser assassinado, em virtude da sua luta enérgica e corajosa pela liberdade dos Guineenses, João Paulo II chamou-o a desempenhar, em Roma, as funções de secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos. Em 2010, o Papa Bento XVI nomeou-o cardeal e escolheu-o para prefeito do Pontifício Conselho Cor Unum. Em 2014, o Papa Francisco nomeou-o prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. 

Toda a vida de Robert Sarah, o menino do mato que se tornou cardeal, foi sendo construída sobre a rocha da fé, a defesa da verdade, a humildade, a simplicidade e a coragem, e decorreu como uma espécie de milagre, uma sucessão de momentos que parecem impossíveis sem a intervenção do Céu. 

«O título do livro sublinha o tema central de Sarah: as sociedades que perdem um sentido de Deus – não é qualquer deus, mas o Deus que é simultaneamente Carsitas, Logos, Misericordia e Veritas – e escolhem o nada não conseguem evitar a experiência de um declínio profundo.» (Samuel Gregg in Crisis Magazine

«Sendo óbvio que não foi escrito como resposta ao infame comentário do Cardeal Kasper sobre os Africanos [“Eles não nos têm que dizer o que temos que fazer”], Dieu ou Rien mostra que o Catolicismo africano tem muito mais do que parece e tem coisas profundas a dizer à Igreja universal.» (Samuel Gregg in Crisis Magazine

«Como africano, o cardeal tem muitas críticas a fazer ao Ocidente: “Pessoalmente, estou empenhado contra a chantagem das Nações Unidas, que quer impor o culto da ideologia de gênero aos países africanos em troca de ajuda ao desenvolvimento. Procuram impor uma visão da família ocidental.”» (in Catolicismo Romano 05.05.2016) 

«Quanto mais ele observa a atualidade, mais se convence de que a maioria dos males que afligem o mundo – guerras, terrorismo, exploração, aborto – são resultados de um “eclipse de Deus”, de uma humanidade que perdeu a fé.» (in Zenit 05.05.2016) 

«Se me posso permitir, recomendo vivamente a leitura da obra “Dieu ou rien” que trata de inúmeras questões da actualidade e de fé de forma clara e reveladora da importância da devoção, humildade e obediência, que facilmente compreendemos serem características da personalidade do Cardeal Robert Sarah. (Luiz de Albuquerque Veloso in Senza Pagare 18.10.2015) 

Ficha Técnica

Acabamento: Brochado com badanas
Formato: 145×230
Páginas: 344
Preço: € 22.95
ISBN: 978-989-8809-26-1

Se pretender este livro pode contactar a Editora Lucerna.